Todos nós sabemos o quanto é ruim quando você faz uma impressão perfeita e é barrado pelo seu cliente justo no cof ( coeficiente de fricção ), que é um detalhe bobo e mesmo assim às vezes é deixado de lado. Aqui vão algumas dicas sobre o assunto dividido em três tópicos: tintas, solventes e substrato.
TINTAS: as tintas devem ser adequadas ao suporte e também ao destino da embalagem, o sistema de resinas da tintas devem ser compatíveis entre si. Não é indicada mistura de linhas de tintas, nem de fornecedores diferentes, há resinas que são mais suscetíveis a “roubar” a amida do filme. A amida do filme no estado em que se encontra na superfície pode migrar para a tinta por efeito de “overface” provocando o aumento do cof.
SOLVENTES: o sistema de solventes deve ser adequado à tinta, os parâmetros a serem observados são polaridade: taxa de evaporação e grau de solubilidade da resina. Estes parâmetros devem ser observados pelo fabricante de tinta.
RETENÇÃO DE SOLVENTE: há situações em que o solvente fica retido na tinta, mesmo não provocando problemas de blocking ou decalque estes solventes podem ser responsáveis pela falta de “cura” para formação de filme estével.
SUBSTRATOS: a aditivação dos substratos é quem determina seu cof final, porém alguns são instáveis e podem variar em função das tintas, calor de trabalho, ação do adesivo dentre outros fatores. Controlar o cof antes antes, durante e depois de cada processo é o que torna seguro o resultado final.
Gean Alchieri diz
Trabalhamos com tinta, e estamos tendo problema com atrito seco, o que posso fazer para melhorar?